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miércoles, 19 de junio de 2013

Protesto no Brasil dá lugar a um movimento indignado: "El Mundial sólo beneficia a los extranjeros dicen los manifestantes brasileños" - As razões para a raiva



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Protestos pelo Brasil

Protestos se espalham pelo Brasil

19.jun.2013 - Prefeitura de São Paulo amanhece pichada e com portas de vidro destruídas nesta quarta-feira (19) após depredação por grupo de manifestantes que participavam do sexto protesto contra a tarifa de ônibus Eduardo Anizelli/Folhapress
O movimento contra o aumento da tarifa do transporte público viveu na segunda-feira sua jornada de maior êxito em São Paulo, com dezenas de milhares de manifestantes. E não só lá, mas em outras oito cidades onde também marcharam milhares de pessoas. Em Brasília, centenas de manifestantes ocuparam durante meia hora o telhado do Congresso, desenhado pelo falecido Oscar Niemeyer.
Os slogans em São Paulo eram dos mais variados, mas tinham um...
elemento comum, claro e preciso: o rechaço ao aumento da passagem de ônibus. E uma declaração de intenções: nada de violência.
Nos cartazes que se viam nas mãos dos 65 mil manifestantes, segundo cálculo do jornal "Folha de S.Paulo", havia de tudo. Desde o clássico "Faça amor e não a guerra" até "Liberdade para Assange" escrito em inglês; "Não venha para a Copa", também em inglês; "Desculpem o incômodo, estamos mudando o país"; "Não são os centavos, são os direitos"; "Se algum centavo fosse para a educação, eu não estaria aqui";
"Por uma vida sem catracas"; "Transporte não é mercadoria". Entre os slogans, ouviu-se "O povo unido não precisa de partidos", mas o mais repetido, acompanhado por dezenas de tambores em um ambiente plenamente festivo, foi o que convidava a sair à rua contra o aumento das tarifas do transporte.
O protesto contra o aumento de 20 centavos em São Paulo havia levado às ruas dezenas de milhares de pessoas nos dias anteriores. Dez dias, mais de cem feridos e 230 detidos depois da primeira marcha, dezenas de milhares de pessoas se somaram às convocações do Movimento Passe Livre, que reivindica o acesso gratuito ao transporte público. Mas agora as razões do protesto são mais vagas e ambiciosas.

Por quê?

Quando se pede a um entrevistado para escolher um só motivo dentre todos os que o levaram à rua, a resposta quase nunca surge imediatamente. Mas acaba chegando.
"Eu me manifesto pelos direitos humanos dos indígenas, dos homossexuais, das minorias", explica a ativista Rebeca Lerer, 36. "O aumento da tarifa é só a gota que transbordou o copo", acrescenta. "Fora do Brasil se diz que tudo está tudo bem, tudo lindo, mas a questão fundamental é que não estamos solucionando os problemas históricos de desigualdade."
Lerer acredita que a administração do transporte na cidade mais populosa do país, com 11 milhões de habitantes, fomenta essa "desigualdade histórica". A maior parte dos recursos se destina à indústria do automóvel, e deixam de lado o transporte público. O tráfego é um caos, muita gente demora três ou quatro horas para chegar ao trabalho. E entre a meia-noite e as 5 da manhã não há transporte. Na periferia existem ilhas de pessoas que nunca vieram ao centro, porque para elas trasladar-se é um luxo. A ida e volta de casa para o trabalho custa R$ 6 por dia. Isso é muito dinheiro para muitos. Com essas condições, como se pode permitir um aumento?"
"Os 20 centavos daqui são o parque de Istambul", explica um grafiteiro de São Paulo que prefere não revelar seu nome, referindo-se aos protestos que se desencadearam na Turquia devido à construção de um shopping center sobre um parque adjacente à Praça Taksim. "Eu estava há vários anos pintando grafites contra os aumentos", acrescenta. "Há cerca de três anos, quando subiram o preço para R$ 3, eu já disse que era um roubo. Também pintei há quatro anos contra a forma como se estava administrando a Copa do Mundo. Está sendo feito por baixo da mesa, sem transparência. E escrevi em um grande muro onde dizia que se fosse disputada a Copa da Corrupção o Brasil já teria ganhado. Também pintei muitas vezes a frase 'Vamos para as ruas', porque o Facebook não basta. E de repente as pessoas responderam. Há cartazes que diziam 'Saímos do Facebook'."
Por que agora? "Por dois fatores: Istambul e a chegada da Copa em 2014", continua o grafiteiro. "O movimento em Istambul começou porque o governo pretendia destruir uma praça para construir moradias. E nós temos aqui muito mais terra verde arrasada na Amazônia que em toda a Turquia. Assim, a gente vê as pessoas em Istambul protestando e se pergunta o que fazemos parados. E por outro lado há a Copa de 2014.
Sabemos que todo mundo olha para nós e que somos o país do futebol. Mas não queremos ser conhecidos só pelo futebol."
Seu amigo e companheiro militante na tarefa de divulgar o protesto nas redes sociais, o fotógrafo Rafael Vilela, responde: "Eu me manifesto porque creio que outro mundo é possível. E quem sabe se dentro de alguns anos as pessoas lembrarão que tudo começou por causa de 20 centavos".
"Eu me manifesto para pedir respeito", acrescenta o economista Caio Tendolini, 28. "Há falta de respeito da comunidade religiosa pelos gays. E também de certas organizações gays que afirmam que todos os evangélicos são racistas e homofóbicos. Há falta de respeito para com as mulheres que querem abortar. E o Congresso pretende aprovar um projeto em que se proíbe o aborto inclusive em caso de violação. Não se respeitam os povos indígenas porque se pretende destruir seu hábitat na selva para construir a represa hidrelétrica de Belo Monte..."
Esta semana a revista brasileira "Veja" se perguntava de forma irônica em sua capa: "Depois do preço das passagens, a vez da corrupção e da criminalidade?". "Isso é o que nos criticam os meios da direita", salienta Caio Tendolini. "Eles atacam o governo pela corrupção e a insegurança. E pretendem ridicularizar o protesto. Mas reclamar que não aumentem o preço do transporte é algo tangível, concreto. Acabar com a corrupção, não."
Tradutor: Luiz Roberto Mendes Gonçalves 
fuente:http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/el-pais/2013/06/18/protesto-no-brasil-da-lugar-a-um-movimento-indignado.htm 
  

El Mundial sólo beneficia a los extranjeros dicen los manifestantes brasileños


Por James Montague
Nota del editor: James Montague escribió el libro When Friday Comes: Football, War and Revolution in the Middle East (Cuando sea viernes. El futbol, la guerra y la revolución en Medio Oriente), de la editorial de Coubertin Books.
Belo Horizonte, Brasil (CNN) — A las 11 de la noche de este lunes, personas cansadas y heridas se concentraban en Belo Horizonte para expresar de nuevo su descontento.
Más de 1.000 personas se reunieron en la Praça Sete de Setembro, en el centro de la ciudad, para cantar contra del gobierno y la policía. De un balcón cercano, pendía un letrero en el que se leía: “Anti Copa”. La policía militar bloqueó las calles y observaba a los manifestantes a lo lejos.
Daniel Sanabria, un técnico de veintitantos años, se sujetaba el brazo en el que tenía un vendaje sangriento mientras explicaba que era fruto de una bala. Poco antes, se había celebrado el primer partido de la Copa Confederaciones 2013, en el que el campeón de África, Nigeria, derrotó por 6 a 1 a la selección de la pequeña isla de Tahití. Fue un partido de prueba para las finales de la Copa Mundial, que albergará Brasil y que supondrá una oportunidad para demostrar que el país está listo para acoger el torneo deportivo más popular del mundo.

Al mismo tiempo, los helicópteros militares y civiles sobrevolaban la zona, las calles estaban cerradas y la policía militar estaba apostada en toda la ciudad mientras una serie de protestas estallaba a causa del alto costo de la vida, la mala calidad de la educación y el alto precio del transporte.
Las protestas iniciales surgieron a causa del aumento de las tarifas de autobús en Sao Paulo. La furia fue tal que, incluso en un país que ha destacado por su devoción al futbol, la Copa del Mundo, la Copa Confederaciones y el órgano rector mundial del deporte, la FIFA, se han convertido en un símbolo de la corrupción y el despilfarro.
Los manifestantes creen que el torneo ha ayudado a los ricos a enriquecerse más, mientras que los pobres se las arreglan con una infraestructura que se derrumba. La Copa del Mundo parece haber despertado algo que había estado dormido por mucho tiempo.
"Este año nos levantaremos"
“Esta noche todo gira alrededor de Brasil, nos estamos movilizando contra la corrupción. Hemos sufrido durante demasiados años”, dijo Tainara Freitas, una maestra que participó en las protestas hasta el final.
“Este año nos levantaremos. Hemos despertado. Estamos en las calles, como en Turquía y en Grecia. Han hecho que nos demos cuenta de esto. El Mundial en Brasil sólo gira alrededor del dinero. Hay demasiada gente pobre que sufre. El Mundial no es bueno para Brasil. Traerá turistas y dinero, pero no es bueno para el pueblo”.
Durante la mañana, 15,000 manifestantes marcharon hacia el estadio Mineirao mientras cientos de miles de brasileños salían a las calles de todo el país en la primera protesta coordinada de esta magnitud desde que terminó la dictadura militar en Brasil, a mediados de la década de 1980.
La policía respondió con gases lacrimógenos, disparó balas de goma contra la multitud y golpearon a los manifestantes, quienes quemaron barricadas en respuesta. Yo observaba la valiente actuación de Tahití en la cancha mientras los manifestantes se reunían afuera. Durante el medio tiempo, el periodista deportivo Igor Resende hablaba sobre las razones de la indignación. Unas horas más tarde, Resende estaba en el hospital: al parecer le dispararon en la espalda con una bala de goma.
“La policía recurrió a la fuerza bruta”, relató Resende. “No vi que los manifestantes hicieran nada. La policía arrojó una bomba que explotó en medio de la manifestación. Luego empezaron a disparar”.
Resende dijo que una bala de goma le había golpeado en la espalda mientras corría. “En ese momento, simplemente corrí. Pensé que si miraba hacia atrás, la policía probablemente me dispararía de nuevo. No creo que la policía esté bien preparada. Les pagan mal, tienen vidas malas. Actúan así porque están asustados”.
Sin embargo, Resende dijo que duda de que la respuesta de la policía tuviera algo que ver con la Copa Confederaciones. “Ayer hablé con uno de los policías de mayor rango que estaban en el lugar. Dijo que había 3,500 policías en las calles a causa del partido. Actúan para evitar que haya conflictos cerca de los estadios. La policía y la FIFA no quieren que los manifestantes se acerquen a los estadios”.
Para la FIFA, que ha tenido un papel esencial en los preparativos para la Copa del Mundo en Brasil, argumentó que "la gente usa la plataforma del futbol y la presencia de los medios internacionales para hacer ciertas manifestaciones”, según dijo el presidente de la FIFA, Joseph Blatter, quien, junto con la presidente de Brasil, Dilma Roussef, recibió abucheos por parte de la multitud durante la ceremonia inaugural del sábado.
Desde entonces, las protestas no han menguado. Sanabria y Freitas coinciden en que la Copa Confederaciones, que acabará el 30 de junio, es una oportunidad para hacerse escuchar.
Pregunté a ambos qué mensaje querían enviar a la FIFA y al mundo del futbol. “Por favor, por favor, presionen más a nuestro gobierno, que el gobierno brasileño nos cuide”, dijo Freitas antes de regresar a la protesta. Sanabria seguía sujetando su mano herida. “Están cuidando de la gente de fuera del país, no nos están cuidando a nosotros, los pobres”. Ahora, los manifestantes tienen la atención del mundo.
Fuente:  http://cnnespanol.cnn.com/2013/06/18/el-mundial-solo-beneficia-a-los-extranjeros-dicen-los-manifestantes-brasilenos/

Las razones de la ira en las calles de Brasil





Manifestación en Brasil

Varias semanas han pasado desde que se produjo la primera protesta contra el aumento del pasaje de autobús en Brasil.
Lejos de apaciguarse, la ira entre los manifestantes ha conquistado nuevos seguidores y se ha aliado con otras causas.

El lunes, decenas de miles de personas salieron a las calles de distintas ciudades de Brasil para expresar su descontento con las autoridades.

BBC Mundo le explica las razones de la mayor ola de protestas en décadas. Haga clic en el menú de abajo.
clic ¿Qué desató las protestas?
clic ¿Hay otras razones para el descontento?
clic ¿Quién está detrás de las protestas?
clic ¿Cómo ha reaccionado el gobierno?
clic ¿Por qué en Brasil?

¿Qué desató las protestas?



"Renuncio a la Copa del Mundo. Quiero dinero para la educación y la salud"
Manifestante
Las manifestaciones empezaron como una reacción al aumento del precio de autobús, metro y tren, dispuesto a inicios de junio, de 3 reales (US$1,40) a 3,20 (US$1,50).
Pero a medida de que se desarrollaron las protestas, un nuevo incentivo surgió para que muchos brasileños salieran a las calles: las tácticas policiales para frenarlas.
El jueves, en Sao Paulo, testigos aseguraron haber visto a la policía disparando balas de goma a manifestantes pacíficos. Muchos funcionarios -dijeron los testigos- ocultaron sus identificaciones para evitar que sus nombres fueran vistos.
Más de 100 personas resultaron heridas y 190 fueron detenidas.
clic Lea: ¿Por qué la policía respondió con tanta fuerza?


Este lunes, en una marcha en Belo Horizonte que reunió cerca de 20 mil personas según medios locales, la policía utilizó gases lacrimógenos y balas de goma para evitar que manifestantes se acercaran al estadio mundialista Mineirao.
En Porto Alegre también hubo enfrentamientos entre policías y manifestantes, con gases lacrimógenos y balas de goma lanzadas en el centro de la ciudad tras una marcha que congregó más de 10 mil personas.
Según analistas, los enfrentamientos muestran un desconcierto de las autoridades brasileñas para lidiar con protestas callejeras atípicas en este país y exponen una herencia que la policía arrastra del gobierno militar (1964-1985).
Sin embargo, las autoridades negaron un desempeño erróneo por parte de sus agentes y prometieron que investigarían las denuncias de exceso policial.
clic Lea: ¿Por qué la policía respondió con tanta fuerza?



¿Es sólo el aumento del pasaje lo que ha provocado el descontento?

No. Observadores aseguran que el aumento del pasaje fue sólo la chispa que desató la ira.
En sus interpretaciones de las causas de las protestas, los sociólogos y politólogos destacan la insatisfacción de los jóvenes con el gobierno y con las condiciones de vida en las grandes ciudades.
"Hay una especie de malestar generalizado, sin un enfoque claro. Hay una especie de resentimiento y frustración de orden social, alimentada por un estilo de gestión que no ofrece un diálogo público", le dijo a BBC Brasil el sociólogo Gabriel Cohn.
Es así como al aumento del transporte público ahora se suma una gama de temas que han provocado descontento entre los brasileños.

Manifestantes en Brasil
A las manifestaciones se han unido personas que se oponen a las altas sumas de dinero invertidas en la organización de la Copa Confederaciones y del Mundial.
Los altos costos de organizar la Copa Confederaciones de Fútbol (en plena celebración) y de la Copa de la FIFA 2014 son cuestionados, pues los manifestantes aseguran que mayores inversiones son necesarias en los sectores de la educación y la salud.
"Renuncio a la Copa del Mundo. Quiero dinero para la educación y la salud", gritaban los manifestantes en la capital, Brasilia.
Gary Duffy, editor de la BBC en Brasil, señaló que la corrupción política también está presente en la agenda de los movilizados.
"Algunos políticos son acusados de otorgarse salarios altos y nombrar a familiares en puestos de trabajo inexistentes en la capital", indicó el periodista.
Entre las manifestaciones pacíficas y violentas, lo que parece evidente es la profunda división que hay entre muchos brasileños y los políticos.

clic Lea: Descontento en Brasil genera la mayor ola de protestas en años


¿Quién está detrás de las protestas?


Quién es quién en las calles de Brasil

Gerardo Lissardy, Río de Janeiro

La cuestión de quién organizó inicialmente las protestas intriga a políticos y analistas, ya que se trata de un fenómeno sorpresivo en Brasil. Pero la respuesta no es simple.

Lejos de ser algo nuevo, el Movimiento Pase Libre, que usó las redes sociales para su convocatoria, cobró forma en 2005, primero para reclamar libre acceso al transporte público para estudiantes y luego para todos.

Se define como un grupo autónomo y sin partido político, algo que parece haberlo ayudado en las protestas: una encuesta de Datafolha indicó que 84% de los 65 mil manifestantes el lunes en Sao Paulo carece de preferencias partidarias.

Sin embargo, el propio MPL ha reconocido que no tiene control completo de las manifestaciones ni de los grupos involucrados, algo que ha quedado en evidencia a medida que las manifestaciones han estado creciendo.

Por otro lado, "¿Copa para quién?" es un movimiento social que protesta por el impacto de las obras del Mundial y los Olímpicos de 2016 en barrios humildes en riesgo de desalojo o ya desplazados.

Lo que sí es nuevo en Brasil es el apoyo masivo que han tenido en las calles estos reclamos, pese a la falta de una única estructura orgánica para canalizarlos. O tal vez, precisamente, debido a esa ausencia.
La primeras protestas fueron convocadas por la organización Movimiento Pase Libre (MPL), una agrupación de base estudiantil que promueve políticas de transporte público gratuito de carácter masivo.
Ese grupo se convirtió en el principal impulsor de las manifestaciones que se extendieron por Sao Paulo primero, y a continuación por varias ciudades de Brasil.
Después de varias semanas, decenas de miles de personas, la mayoría de ellas jóvenes, han salido a las calles a expresar colectivamente su descontento.
A los grupos de jóvenes se ha unido el movimiento Copa Pra Quem? (¿Copa para quién?), que protesta por el alto costo de la celebración del torneo y las repercusiones de las obras en construcción en el terreno sobre las comunidades.
Alberto Almeida, experto en opinión pública del Instituto Análise, en Sao Paulo, señala que las protestas son impulsadas por "radicales de izquierda" que buscan explotar políticamente el descontento por los precios del transporte urbano.

Organizadores de las protestas han intentado evitar los actos de violencia y vandalismo, pero a veces no lo han conseguido.


¿Cómo ha reaccionado el gobierno?

La presidente Dilma Rousseff, quien fue abucheada en la inauguración de la Copa de Confederaciones el sábado, dijo que las protestas son "legítimas" y que forman parte de la democracia.
Pero expertos aseguran que el liderazgo político no veía venir el surgimiento de un fenómeno social que cada semana cobra más fuerza.

Policías detienen a dos jóvenes
Manifestantes han denunciado el uso excesivo de la fuerza por parte de las autoridades.
"Perplejos y con un paso atrás, tienen que decidir cómo responder en un país que está en el centro de la atención internacional", indica Duffy.
Dos encuestas realizadas la semana pasada mostraron caídas en los niveles de aprobación al gobierno.
El descenso fue de ocho puntos en uno de esos sondeos, realizado por Datafolha: de 64% de aprobación en marzo a 57% en junio.
Es la primera vez que la firma registra una caída de popularidad de Rousseff desde que comenzó su gobierno en 2011.

Cuatro de cada cinco encuestados dijeron sentir el aumento de los precios de alimentos.

¿Por qué en Brasil?

Como señala Duffy, en los últimos años los titulares sobre Brasil reflejan un país que quiere mostrarse como una potencia agrícola y en el que millones de personas han sido sacadas de la pobreza. "Es un país que está aprovechando la oportunidad de destacarse en el ámbito internacional".
Brasil es una de las principales economías del mundo y es integrante -junto a Rusia, India, China y Sudáfrica- de los BRICS, las naciones emergentes más poderosas del mundo. El Mundial de 2014 y las Olimpiadas de 2016 son parte de las banderas que la nación sudamericana enarbola.
Pero para muchos brasileños, el aumento de las expectativas económicas no tiene ninguna relación con los resultados reales.
Pese a las mejoras de infraestructura en algunas ciudades, la delincuencia continúa siendo un grave problema.

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